Bairros mais queridos: o que é que eles têm?

Confira o raio-X das regiões com mais imóveis em construção

Itaparica, Jardim Camburi e Laranjeiras têm muito em comum. Eles são os bairros com a maior quantidade de imóveis em construção. Juntas, as regiões em que eles se encontram possuem 72% das unidades que estão sendo produzidas na Grande Vitória, de acordo com dados do último Censo Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon-ES). As semelhanças não param por aí, uma boa infraestrutura de comércio, serviços e lazer fazem parte da lista.

Morador de Itaparica há 20 anos, o engenheiro civil Giovane Morais não pensa em sair do bairro. Para ele, a maior vantagem é estar próximo do mar e de todos os serviços que precisa. “Moro de frente para o mar e tenho comércio, shoppings e supermercados na minha vizinhança. A região também é bem servida em bares e restaurantes, além de ser muito tranquila. Criei dois filhos aqui”, conta.

O bairro de Giovane passou por um verdadeiro boom imobiliário nos últimos anos. Segundo a Prefeitura de Vila Velha, entre 1992 e 2017 foram aprovados mais de 500 projetos de novas construções e regularizações em Itaparica. No quesito mecanismos públicos, o bairro possui seis linhas de ônibus municipais, uma unidade básica de saúde e uma base da Guarda Municipal, além de empreendimentos comerciais privados.

Serra

A Grande Laranjeiras é uma das regiões mais famosas da Serra. E também a que mais recebe novos empreendimentos. O bairro, conhecido pelo comércio local, tem uma população de quase 10 mil habitantes, segundo a Prefeitura da Serra. A região sedia ainda shoppings, sete praças públicas, um ginásio poliesportivo, unidade básica de saúde, além do Parque da Cidade.

Entre lazer e serviços, são 49 restaurantes, 21 bares, 66 lanchonetes e quatro supermercados. De pré-escola a instituições de ensino superior, passando por cursos técnicos, são 61 centros educacionais.

Valorização

O diretor de economia e estatística do Sinduscon-ES, Eduardo Borges, afirma que a tendência é de boa valorização nestas regiões. “Quanto maior a oferta, mais atrativos serão os preços. O normal é que quando os estoques estiverem mais baixos o valor aumente. Então, quem comprou antes sai lucrando”, avalia.

Matéria adaptada do portal Gazeta Online – 14/02/2017

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