Compartilhamento de bicicletas entre moradores

Conteúdo publicado no G1 Espírito Santo > Aqui

Sistema de bike sharing caiu nas graças dos capixabas. Condomínio Village Park, da Proeng, vai oferecer o serviço para os seus moradores

Com o aumento da frota de carros, trânsito e congestionamentos, muitas cidades estão buscando formas de repensar os modelos de mobilidade urbana. E estimular o uso de bicicletas é uma das alternativas. O sistema de compartilhamento das bikes, famoso na Europa há alguns anos, já é uma realidade em grandes cidades brasileiras.

No Espírito Santo, Vitória e Vila Velha já contam com o sistema público de compartilhamento. Agora, paralelamente, começa a surgir uma nova alternativa promissora: o bike sharing em edifícios residenciais.

Em Vila Velha, um dos prédios em construção que aposta neste novo serviço é o Village Park, na Praia de Itaparica. Quando for entregue, o condomínio terá bicicletas à disposição dos moradores. O serviço faz parte do projeto ecologicamente sustentável Proeng ECO, que a construtora tem implantado em seus empreendimentos.

O Village Park será o quarto empreendimento da construtora em Vila Velha e vai contar com bike sharing. Segundo a gerente comercial do Grupo Proeng, Simone Mozine, a empresa entende que o modelo de compartilhamento de bicicletas vai se tornar um serviço essencial, assim como vagas de garagem e pontos de coletiva seletiva de lixo.

“As pessoas levam em consideração morar perto de seus locais de trabalho, estudo e comércio, para ter um trânsito cada vez mais facilitado. O uso da bicicleta se torna mais viável para esses deslocamentos mais curtos”, afirma.

Sistema de ciclovias

O projeto de instalação do sistema de compartilhamento de bicicletas nos condomínios residenciais aproveita as características que Vila Velha oferece para a cultura do ciclismo.

No município canela-verde, os 46 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas servem tanto para o lazer como também para o deslocamento diário ao trabalho e escolas. O anel cicloviário interliga a orla ao centro da cidade, passando pelas avenidas Darly Santos e Carlos Lindenberg, além dos ramais nos bairros mais populosos.

Possibilidade de receita

Segundo o memorial descritivo do Village Park, caberá ao condomínio optar pelo melhor uso das “magrelas”. Os moradores podem decidir se as bicicletas ficarão restritas para empréstimo apenas entre os condôminos ou se serão disponibilizadas para aluguel para a população externa.

“A proposta de aluguel é viável pois pode gerar receita para o condomínio. A consequência disto é baratear as taxas internas de outros serviços cobrados aos moradores”, opina Simone.

 

 

 

 

 

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